A diabetes é uma doença que se caracteriza por uma deficiência absoluta (tipo I) ou relativa (tipo II) de insulina que resulta em hiperglicemia. O mesmo diz que o tipo II ocorre mais tardiamente e está associado à obesidade. Os sintomas podem ser semelhantes às da diabetes tipo I, mas geralmente são menos acentuadas. Como resultado, a doença pode ser diagnosticada vários anos após o início, uma vez que já surgiram complicações.

O Diabetes Mellitus tipo II (DM2) é a forma presente em 90% a 95% dos casos e caracteriza-se por defeito na ação e secreção da insulina. A maioria dos pacientes com essa forma apresenta sobrepeso ou obesidade, sendo necessário o controle da composição corporal como forma de prevenção

O exercício físico adequado e nutrição fazem a aliança perfeita para prevenir o diabetes, obesidade e outras possíveis doenças. De acordo com Oliveira & Vencio (2014) no tratamento do diabetes podemos destacar que o exercício físico é um importante aliado, atuando sobre o controle glicêmico e sobre outros fatores de comorbidade, como a hipertensão e a dislipidemia, e reduzindo o risco cardiovascular. Em termos gerais, a glicemia após o período de jejum (8 horas) deve apresentar valor menor que 100mg/dl para caracterizar normalidade, maior ou igual a 126 mg/dl aponta diabetes. O teste pode ser feito por aparelhos portáteis, ou em laboratórios, ambos através do sangue. Já a obesidade pode ser verificada pelo índice de massa corporal (IMC) usando a formula IMC= massa corporal/Altura2.

O treinamento intervalado de alta intensidade ou high interval trainning (HIIT) tem ganhando grande visibilidade. Esses métodos intervalados consistem numa série de estímulos (esforços submáximos) entremeados de intervalos que propiciem uma recuperação parcial (incompleta). O HIIT envolve rajadas de atividades seguidas por um curto período de repouso ou recuperação. No contexto atual da sociedade quando o treinamento intervalado de alta intensidade é comparado ao contínuo em relação ao tempo disponível para treinamento parece ser claro que não há como não preferir o método que traz resultados com seções menores, além de outras vantagens do HIIT. Há protocolos com duração de 4 minutos, contabilizando momentos pausados e ativos, como o Tabata.

Protocolos de HIIT:

Protoloco 1 – Tabata:

8x (20seg : 10seg)

São 8 séries com 20 segundos de estímulo e 10 segundos de intervalo.

Protocolo 2 – Timmons:

3x (20seg : 2min)

São 3 séries com 20 segundos de estímulo e 2 minutos de intervalo.

Protocolo 3 – Trapp adaptado:

20x (24seg : 36seg)

São 20 séries com 24 segundos de estímulo e 46 segundos de intervalo.

Protocolo 4 – Gibala:

10x (60seg : 60seg)

São 10 séries com 60 segundos de estímulo e 60 segundos de intervalo.

Protocolo 5 – Trapp:

60x (8seg : 12seg)

São 60 séries com 8 segundos de estímulo e 12 segundos de intervalo.

Protocolo 6 – Wisloff:

4x (4min : 3min)

São 4 séries com 4 minutos de estímulo e 3 minutos de intervalo.


Portanto, o  HIIT deve ser utilizado em diabéticos tipo 2 com base na literatura atual visto que traz benefícios a pessoas com a doença. O profissional de educação física deve ter bom senso na prescrição do programa de exercícios e respeitar as individualidades. Estudos posteriores de maior duração poderão reforçar isto.

Tenho 3 dicas para você que quer trabalhar com HIIT ou saber mais sobre o assunto.
  1. Se você tem dúvidas sobre como fazer uma Prescrição do TREINAMENTO HIIT baseado em Evidências Científicas, precisa clicar aqui AGORA
  2. Hiit como treino na CORRIDA? Saiba Como Prescrever o HIIT para Corrida baseado na vVO2 máxima clicando aqui!
  3. Hiit específico para MULHERES? Conheça o workshop "Emagrecimento e Estética Feminina: Aplicações do HIIT", clicando aqui!


from Educação Físicaa