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A fisiologia do exercício é uma área do conhecimento que investiga como o organismo funciona quando indivíduos saudáveis ou com doenças se exercitam, desde movimentos mais simples até atividades de alto impacto. Proporciona o estudo de como as funções humanas são reguladas e integradas durante o exercício em meio ambiente diferenciado, em que podem dizer que cada pessoa apresenta uma resposta diferente ao exercício.

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Quando o indivíduo está se exercitando, o consumo de oxigênio pode aumentar 17 vezes em média. Dessa forma, pode-se concluir que haverá um aumento considerável na ventilação pulmonar para que o organismo consiga suprir a maior necessidade metabólica de oxigênio. Além disso, a capacidade de difusão do oxigênio dos alvéolos para o sangue também sofre um aumento expressivo no exercício intenso. Isso ocorre porque quando a pessoa está se exercitando, também ocorre um aumento do fluxo sanguíneo pelos pulmões, resultando em uma maior perfusão dos capilares pulmonares, facilitando a difusão do oxigênio destes capilares para o sangue.

O fluxo sanguíneo muscular aumenta enormemente quando os músculos estão em atividade. No entanto, este aumento ocorre em "picos". Isso se dá pelo fato de que a musculatura contraída comprime os vasos sanguíneos intramusculares, causando redução do fluxo temporariamente, até que esse músculo se relaxe, resultando em aumento do fluxo sanguíneo. Isso irá se repetir quantas vezes houver a contração muscular seguida do relaxamento. Essa variação no fluxo sanguíneo está demonstrada no gráfico seguinte:

O débito cardíaco (DC) também aumenta durante a realização de uma atividade física. Esse fato se relaciona com a dilatação dos vasos musculares, acarretando em aumento do retorno venoso. Por sua vez a elevação do retorno venoso faz com o que o coração aumente a sua força de contração (podendo causar hipertrofia do músculo cardíaco) a fim de ejetar maior volume sistólico, para ser capaz de propelir a quantidade extra de sangue que chegou até a câmara cardíaca, resultando em aumento do débito cardíaco. Além disso, como o DC é o produto do volume sistólico (VS) com a frequência cardíaca (FC), pode-se perceber que a FC também sofre um aumento bastante expressivo durante atividades de exercícios físicos, sendo a protagonista do aumento do débito cardíaco. Em pessoas com um bom condicionamento físico, o DC aumenta em valores muito mais altos do que em pessoas destreinadas.

Adaptações Cardiorrespiratórias

Melhora o rendimento do coração ao produzir as necessidades energéticas do miocárdio mediante a redução da freqüência cardíaca e da pressão sangüínea.

Incrementa o débito cardíaco à custa de maior volume sistólico e de diminuição da frequência cardíaca.

Aumenta a diferença artério-venosa de oxigênio, como resultado da distribuição mais eficiente do fluxo sanguíneo para os tecidos ativos e da maior capacidade desses tecidos em extrair e utilizar o oxigênio.

Eleva a taxa total de hemoglobina e beneficia a dinâmica circulatória, o que facilita a capacidade de fornecimento de oxigênio aos tecidos.

Favorece o retorno venoso e evita o represamento do sangue nas extremidades do corpo.

Aumenta a ventilação pulmonar mediante ganho no volume-minuto e na redução da frequência respiratória.


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