A prática de atividade física na adolescência é fundamental: contribui na socialização e no crescimento. O exercício é um instrumento de saúde e não deve provocar danos. Quando sintomas anormais são repetitivos, requer avaliação clínica para entender o porquê: se o exercício está desproporcional ao estado biológico, se as condições estão contempladas (como temperatura do local), alimentação, hidratação.
Antes de iniciar a prática de qualquer exercício, deve-se realizar exames, como cardiológico e de pressão arterial, para identificar se há alguma impossibilidade. Ela chama atenção ainda para o desejo de atingir padrões de beleza e ultrapassar os limites:
O adolescente fica tão focado em ter o modelo de corpo malhado, magro, que vai se sobrecarregando, sem se preparar. Não se alimenta, não descansa. Isso pode gerar uma hipoglicemia e sobrecarga cardíaca, por exemplo. Se estiver tudo normal, provavelmente, é o estresse dela se cobrando.
É importante lembrar que ele ainda está na fase do estirão e, se desgasta demais, pode ter comprometimento metabólico, ósseo, muscular, lesionar articulações, como joelho, quadril — pontua ele.
Ainda como consequência, ele cita o chamado overtraining (excesso de treinamento, em português), em que a pessoa pode ficar doente com facilidade, sentir-se muito cansado e até passar a não ter resultados diante dos treinos.
Para evitar esses problemas, o ideal é montar uma planilha de treinos, adaptada ao perfil do jovem, que pode ser acompanhado pelos pais. Por isso é importante a orientação e acompanhamento de um profissional.
A receita para a prática saudável está ainda na escolha do exercício, que deve ser algo do qual o adolescente goste e se sinta bem.
from Educação Físicaa
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