Para isso, deve-se considerar que este desenvolvimento se dá em ritmos diversos, de acordo com a história de vida da criança, e com as possibilidades oferecidas pelo seu meio ambiente, sem que variações nesse ritmo sejam vistas como "atrasos" ou "deficiências".
É importante fazer com que a criança seja mais ativa, com maior possibilidade de expor suas ideias e não simplesmente o professor escolher a atividade e a criança apenas reproduzir o que aprendeu.
O educador pode conduzir o processo pedagógico, mas sempre avaliando, ouvindo e observando as crianças, visando o seu desenvolvimento integral.
E a melhor forma para fazer isso é através do brincar, onde a criança tem uma oportunidade de se desenvolver em todos os aspectos pois ela experimenta, cria, reinventa e descobre.
O ato de brincar estimula a curiosidade, iniciativa, autoconfiança, imaginação e a inteligência. Além disso, possibilita exercitar a concentração, atenção, engajamento e interação proporcionando desafios, motivação e o aprender fazendo.
No tocante a exercício físico, o melhor é aquele que se pode fazer regularmente. A atividade física para crianças não pode ser punitiva e nem necessariamente competitiva, mas sempre prazerosa. Aderência é fundamental.
Portanto, começar a introduzir a atividade física com brincadeiras é a melhor forma de despertar na criança o gosto pela prática, pelo movimento e pela regularidade.
Com isso se começa a introduzir sem que a criança perceba a prática de exercícios físicos. Segundo o Colégio Americano de medicina do Esporte (ACMS), todos os indivíduos a partir dos 2 anos de idade devem desenvolver 30 minutos de atividades físicas moderadas a intensa, durante a maioria, ou preferencialmente, todos os dias da semana.
As atividades devem ser desafiadoras, mas não difíceis e nem fáceis demais. Se o aluno não conseguir executar a tarefa imposta ele ficará desmotivado e com baixa autoestima. E se ele a executar com facilidade poderá perder o interesse em mantê-la. Portanto, a motivação é parte essencial do aprendizado e deve ser atingida por meio de reforços positivos. A partir do momento que a criança se sente capaz, ela não inibirá sua curiosidade nem suas tentativas de solução.
Talvez o mais importante seja tornar as aulas divertidas, partindo do professor que deverá estar descansado e de bom humor. Assim, é certo que todas as crianças manterão a adesão quando a atividade for divertida e não uma obrigação.
Quanto mais lúdico for o ensino nessa fase dos 4 e 5 anos maior é o aprendizado da criança. Os jogos e brincadeiras recreativas dirigidas a elas devem desenvolver habilidades específicas:
- Coordenação motora
- Orientação espacial
- Ritmo, equilíbrio
- Organização temporal
- Desenvolver a linguagem como forma de comunicação.
E na idade dos 5 anos, tendo a percepção que a criança está se desenvolvendo harmonicamente, já pode ser inserida em modalidades esportivas como a natação, o futebol, o ballet, por exemplo.
Esse primeiro contato com o desporto deve ser de forma que este lhe dê prazer e sempre com brincadeira associada, como correr, pedalar, ou atividades em grupo, sem a preocupação de aprender técnicas específicas.
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